
Recomendações de Livros
Livros que vão dar uma base sólida de conhecimentos. Uma seleção de obras fundamentais para quem busca aprofundar seu aprendizado e construir um conhecimento duradouro.

Da educação das meninas
Obra emblemática de François de Salignac de la Mothe-Fénelon, "Da Educação das Meninas" figura entre os tesouros literários do século XVII. Este tratado pedagógico, imbuído da rica tradição filosófica cristã, oferece um compêndio eloquente sobre a formação intelectual e moral das jovens.
Publicado originalmente em 1687, o livro condena estereótipos limitadores em relação à inteligência feminina. Fénelon propõe uma abordagem abrangente, que vai além do mero desenvolvimento acadêmico, visando também a cultivar virtudes, modéstia e habilidades práticas nas mulheres.
Dedicando seis capítulos especificamente à religião, Fénelon fundamenta essa ênfase na convicção de que a criança, marcada pelo "pecado original", necessita ser orientada nos princípios e dogmas da religião católica. Essa abordagem visa prevenir vícios, disciplinar emoções e conduzir à "perfectibilidade humana".
Para Fénelon, a educação feminina deve ser essencialmente moral e particular, almejando um propósito público e social. Em sua obra, denuncia a influência prejudicial de familiares e amizades fúteis, assim como as más companhias, propondo uma educação virtuosa e equilibrada a partir de modelos exemplares, especialmente os ligados à religião.



A tradição das artes liberais
Uma filosofia da educação clássica cristã
Este livro é sobre uma educação completa nas “artes liberais”, as disciplinas fundamentais que os estudantes terão como base pelo resto de sua vida acadêmica, independentemente das disciplinas especializadas que venham a estudar no futuro, na faculdade e na pós-graduação. Acima de tudo, são disciplinas que precisamos conhecer para a vida, para uma vida que seja livre e não servil (donde o termo educação liberal). É uma educação da pessoa integral. Baseia-se na tradição consagrada da educação liberal inventada pelas maiores mentes da história. É o melhor do antigo e o melhor do novo.
— Peter Kreeft
Todo educador, acadêmico ou leitor interessado na renovação da educação clássica hoje não pode dar-se ao luxo de ignorar este livro sucinto. A tradição das artes liberais, talvez mais do que qualquer outro livro no século XXI, nos diz o que foi a educação clássica e o que ela pode ser hoje nas nossas escolas e na educação domiciliar.
— Christopher Perrin
A tradição das artes liberais é um grande presente para as mães adeptas da educação domiciliar. Escrito com beleza, tem cada página agraciada pelo encanto da verdade. Um antídoto para a minha própria educação progressista, este livro reordenou os meus pensamentos e prioridades. Trata-se de um convite irresistível para voltarmos à humanidade, à plenitude e ao maravilhamento.
— Lesli Richards



O Trivium de Santo Agostinho
Na primeira fase de sua vida, Santo Agostinho foi professor de gramática em Tagaste, e de retórica em Cartago, Roma e Milão; e foi Santo Ambrósio, mestre de retórica mais velho e experiente, a principal influência sobre o futuro bispo de Hipona. Portando em si, como excelente humanista, toda a cultura romana, a conversão do jovem retor africano no grande Padre Latino representou a assimilação do saber antigo pelo cristianismo, e a fundação da Idade Média européia.
Nestes breves tratados, o santo Doutor define e explica as três primeiras artes liberais — as três artes do trivium, as artes da palavra. Estudando sua gramática, o leitor poderá aprender o latim quase que diretamente desse grande mestre e, ajudado pelas notas que acompanham a edição, comparar sua estrutura com a do português, ampliando sua compreensão da língua vernácula. Na retórica, verá de que modo Agostinho diferencia a investigação racional da tentativa de convencimento, como se deve montar o status de uma questão civil e como devem os oradores tentar persuadir a assembléia. Na dialética, conhecerá a “ciência de bem disputar”, a formulação dos argumentos e a análise das proposições que expõem as opiniões.
Instruindo-se por meio desses textos, o estudante tem a segurança de ser introduzido na cultura clássica e guiado no estudo do trivium por um de seus mais respeitáveis mestres — o mesmo que legou esse saber dos antigos para a cristandade, e que pode ainda agora, de algum modo, legá-lo a nós.



Gramáticas do Napoleão Mendes de Almeida
“Asas de um pássaro, o latim e o português devem voar juntos: tal é a minha convicção, tal a minha preocupação em todas estas 104 lições” – Napoleão Mendes de Almeida, Gramática Latina.
Depois de muitos anos esgotadas, as gramáticas do professor Napoleão Mendes de Almeida voltam aos lares de todo o Brasil. Revisamos as edições passadas e corrigimos uma série de erros que havia. Esta nova edição recebeu um acabamento premium com capa dura e fitilhos.
Gramática da Língua Latina - Para o estudo do latim os países civilizados dedicavam muitas horas semanais, pois era claro às melhores mentes que dele, para a formação adequada dos estudantes, não se podia apartar. De acordo com Napoleão Mendes de Almeida, não é para ser falado que o latim deve ser estudado. Para aguçar seu intelecto, para tornar-se mais observador, para aperfeiçoar-se no poder de concentração de espírito, para obrigar-se à atenção, para desenvolver o espírito de análise, para acostumar-se à calma e à ponderação, qualidades imprescindíveis ao homem de ciência, é que o aluno estuda esse idioma.
Gramática da Língua Portuguesa - Esta é a gramática de mais longa vida em toda a história da literatura didática, assim brasileira como portuguesa: chegou a 46 edições e teve mais de 50 mil exemplares impressos. Nela é encontrado tudo aquilo que é necessário aprender para obter o bom domínio do idioma pátrio.





A vida intelectual; Seu espírito, suas condições, seus métodos
“É até difícil, para mim, explicar a influência que esse livro teve na minha vida. O mínimo que posso dizer é que ele decidiu o curso da minha vocação. Ao lê-lo, já nem lembro quantas décadas atrás, percebi, com horror, que os princípios mais básicos e incontornáveis da vida intelectual haviam desaparecido completamente da consciência nacional, ocasionando a usurpação de praticamente todos os postos da alta cultura e da educação por charlatães, tagarelas e carreiristas desprezíveis, que nada tinham a oferecer às jovens gerações senão uma caricatura horrenda da inteligência, da ciência e das artes”.
— do prefácio de Olavo de Carvalho
“Será um bom momento para reeditar um escrito como este? Quando o universo está em chamas, será oportuno lançar na fornalha páginas para serem consumidas, em vez de formar uma equipe e ajudar a bombear água? Mas se o presente é penoso e desconcertante, não devemos, no meio de tudo isso, preocuparmo-nos com o futuro? O futuro não depende principalmente da força, mas do pensamento. Depois de atrozes demolições será necessário reconstruir. Eis porque reeditamos este trabalho”.

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