
O Ódio ao Feminino
Este artigo analisa o paradoxo da infelicidade feminina contemporânea, explorando como o discurso moderno sobre igualdade e emancipação pode contribuir para esse fenômeno, com base no estudo 'The Paradox of Declining Female Happiness'.

O paradoxo da felicidade feminina
Referência: The Paradox of Declining Female Happiness – Betsey Stevenson e Justin Wolfers. Disponível em: NBER.
“Através de mensurações objetivas, a vida das mulheres nos Estados Unidos melhorou nos últimos 35 anos. E, no entanto, através de mensurações subjetivas, nota-se que a felicidade das mulheres declinou tanto em números absolutos como em números relativos, comparado com os homens. Esse paradoxo do equilíbrio do bem-estar das mulheres foi encontrado em várias fontes de dados, em mensurações subjetivas do bem-estar e através de grupos demográficos e nos países industrializados.”
O estudo de Betsey Stevenson e Justin Wolfers, revela que, apesar das melhorias objetivas na vida das mulheres nas últimas décadas, a felicidade feminina tem diminuído, especialmente em comparação aos homens. Esse paradoxo serve como ponto de partida para analisar como o discurso contemporâneo sobre o papel da mulher pode estar contribuindo para essa infelicidade.

A Supremacia Feminina na Cultura
Nas últimas décadas, assistimos à ascensão de um discurso que promove a 'supremacia' feminina, visível em produções culturais, como filmes, peças e outros meios de entretenimento, onde os homens são retratados como estúpidos, insensíveis e incapazes, enquanto as mulheres são representadas como heroínas infalíveis. Este movimento descrito como 'feminazismo', antagoniza o machismo, manifesta um desprezo à natureza feminina.
Negação das Diferenças Biológicas
A negação das diferenças biológicas entre homens e mulheres é um pilar desse movimento. Mulheres possuem estrutura óssea menor, menor capacidade muscular, pulmões e coração proporcionais menores, maior teor de gordura corporal, etc. Mas a algo de mais valioso (que as mulheres já possuem) do que buscar falsamente querer superar o homem em todas essas áreas biológicas e sociais, é a sua capacidade de gerar a vida! Negar a maternidade como parte essencial da realização feminina é um reflexo deste ódio ao feminino, promovendo a ideia de que ser mãe limita a liberdade.



A Carga do Feminino Moderno
Incentiva-se a mulher a rejeitar seu papel natural, buscando realizações apenas em carreiras acadêmicas ou políticas, a sexualidade desvinculada de compromissos afetivos, tornando-se assim cópias de homens ruins, adotando comportamentos prejudiciais sob o pretexto de igualdade. Não incentivam a mulher, por exemplo, a buscarem ser semelhantes a bons homens, mas sim a buscar serem semelhantes aos homens caídos em vícios e corrupções da alma. Por Essa ideologia impõe um fardo insustentável: espera-se sucesso profissional e independência financeira. O resultado é um ciclo de culpa e exaustão, em que a mulher que se enxerga tendo uma família, se sente pressionada a desempenhar múltiplos papéis simultaneamente.
O Núcleo Familiar e a Infelicidade Feminina
A mulher é o núcleo da família, seu coração. Quando esse coração se ausenta, a família se desintegra. A busca por uma igualdade inalcançável, ignorando a complementaridade entre os sexos, tem levado à destruição da estrutura familiar e à infelicidade feminina, ironicamente no momento em que mais se fala em liberdade e empoderamento. O ódio ao feminino, mascarado de emancipação, corrói as bases da família e priva as mulheres da felicidade que surge da harmonia entre seus papéis naturais e suas ambições pessoais.


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